A Dermatite Atópica é um quadro em que a pele fica inflamada e com coceira e que ocorre de maneira crônica. As regiões que são coçadas podem evoluir para feridas, o que causa grave desconforto para o paciente. Existem diversos tipos de tratamentos, que objetivam prevenir e controlar os surtos. Saiba mais a seguir!
A DERMATITE ATÓPICA, também conhecida como eczema atópico, é uma doença crônica da pele que causa inflamação, coceira e vermelhidão na pele. É uma condição comum, especialmente em crianças, e é caracterizada por áreas de pele seca e escamosa que podem desenvolver feridas abertas quando coçadas.
A causa exata da dermatite atópica é desconhecida, mas acredita-se que seja uma combinação de fatores genéticos, ambientais e imunológicos. Algumas pessoas com dermatite atópica podem ter uma predisposição genética para a condição, enquanto outras podem desenvolvê-la como resultado de alergias, irritantes da pele, clima seco ou estresse emocional.
Os sintomas da dermatite atópica incluem pele seca, manchas vermelhas e escamosas na pele, inchaço e sensibilidade da pele, infecções recorrentes da pele e coceira intensa. Os sintomas podem variar de leves a graves e podem piorar durante os períodos de estresse ou quando expostos a alérgenos ou irritantes.
O tratamento da dermatite atópica geralmente envolve cuidados com a pele, como manter a pele hidratada com cremes e loções, evitar sabonetes e produtos de limpeza abrasivos, evitar roupas apertadas e de tecido sintético e evitar gatilhos conhecidos da condição.
Em casos graves, o médico pode prescrever medicamentos para reduzir a inflamação e a coceira da pele, como corticosteroides tópicos ou orais, imunossupressores ou terapias biológicas. É importante consultar um dermatologista ou profissional de saúde para desenvolver um plano de tratamento adequado e eficaz para a dermatite atópica.
Os sintomas da dermatite atópica podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem:
A dermatite atópica geralmente afeta áreas específicas do corpo, como o rosto, as mãos, os cotovelos e os joelhos. Em bebês e crianças, a erupção pode se espalhar por todo o corpo.
Os sintomas podem piorar durante os períodos de estresse emocional, quando a pele está exposta a irritantes ou alérgenos ou durante o clima seco.
A dermatite atópica pode ser uma condição crônica e recorrente que pode afetar a qualidade de vida do paciente. É importante procurar tratamento médico para ajudar a controlar os sintomas e prevenir complicações adicionais da pele.
O tratamento da dermatite atópica geralmente envolve cuidados com a pele, mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, medicamentos. O objetivo do tratamento é controlar os sintomas da doença e evitar surtos.
Os cuidados com a pele incluem manter a pele hidratada, usar sabonetes suaves e evitar produtos químicos irritantes. Algumas pessoas podem se beneficiar de tratamentos de banho, como banhos de aveia ou água morna com adição de óleos essenciais, para ajudar a acalmar a pele e reduzir a coceira.
Mudanças no estilo de vida, como evitar alérgenos conhecidos, reduzir o estresse e evitar temperaturas extremas ou condições de umidade, também podem ajudar a reduzir os sintomas da dermatite atópica.
Em casos mais graves, o médico pode prescrever medicamentos para ajudar a controlar os sintomas. Os medicamentos incluem:
É importante consultar um dermatologista ou profissional de saúde para determinar o melhor plano de tratamento para cada caso individual de dermatite atópica. Com tratamento adequado, muitas pessoas com dermatite atópica podem controlar efetivamente seus sintomas e levar uma vida saudável e ativa.
A imunoterapia para a dermatite atópica geralmente envolve o uso de injeções ou infusões de anticorpos monoclonais que visam proteínas inflamatórias específicas envolvidas na doença. Esses medicamentos são chamados de inibidores de citocinas e funcionam impedindo que certas proteínas inflamatórias ativem o sistema imunológico, reduzindo assim a inflamação na pele.
Um exemplo de inibidor de citocinas usado no tratamento da dermatite atópica é o dupilumabe. Este medicamento é administrado por injeção subcutânea a cada duas semanas e tem demonstrado ser eficaz no controle dos sintomas da dermatite atópica em estudos clínicos. O dupilumabe atua bloqueando a interleucina-4 e a interleucina-13, proteínas inflamatórias envolvidas na patogênese da dermatite atópica.
A imunoterapia para a dermatite atópica é reservada para casos graves e refratários que não respondem a outras formas de tratamento. É importante discutir os riscos e benefícios potenciais da imunoterapia com um médico especialista em dermatologia para determinar se é apropriado para cada caso individual.
A dermatite atópica é uma doença crônica de pele que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Embora a causa exata seja desconhecida, acredita-se que a interação de fatores genéticos, ambientais e imunológicos contribuam para o seu desenvolvimento.
Os sintomas incluem coceira intensa, pele seca e escamosa, vermelhidão, inchaço e sensibilidade. A doença pode afetar a qualidade de vida das pessoas, causando desconforto, dor e até mesmo constrangimento social.
O tratamento da dermatite atópica envolve cuidados com a pele, mudanças no estilo de vida e, em casos mais graves, medicamentos. A imunoterapia com inibidores de citocinas é uma opção de tratamento recente para casos graves e refratários.
Embora a dermatite atópica não tenha cura, o controle dos sintomas é possível com o tratamento adequado. É importante consultar um dermatologista ou profissional de saúde para determinar o melhor plano de tratamento para cada caso individual e aprender a gerenciar a condição a longo prazo.
A Dra. Karina Okita é médica dermatologista clínica e realiza o diagnóstico e tratamento de Dermatite Atópica. Ela tem grande experiência no uso de imunoterapia e trabalha com muita dedicação e empenho para a sua recuperação. Entre em contato e agende a sua consulta!