Sintomas de psoríase: Como identificar e aliviar o desconforto

A Psoríase é uma doença crônica da pele que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Manifesta-se por manchas vermelhas e descamativas, que podem causar desconforto e afetar a qualidade de vida. Estas placas, chamadas de placas psoriásicas, geralmente surgem em áreas de pele mais espessa, como cotovelos, joelhos e couro cabeludo, mas podem afetar qualquer parte do corpo.

Embora sua causa exata não seja totalmente compreendida, sabe-se que a psoríase é uma doença mediada pelo sistema imunológico. Isso significa que o sistema imunológico está em desequilíbrio, gerando inflamação, que leva a um processo de divisão celular acelerado, formando escamas espessas na superfície da pele.

Além dos sintomas físicos, a psoríase também tem um grande impacto emocional. As manchas visíveis podem afetar a autoestima, levando a questões de autoimagem.

A psoríase é uma condição crônica, que infelizmente não tem cura medicamentosa. No entanto, atualmente, há diversos tratamentos seguros e eficazes, que melhoram de 90 a 100% das lesões de pele, trazendo de volta a qualidade de vida e o bem-estar!Consultar um dermatologista experiente para tratar a psoríase pode fazer toda a diferença no seu tratamento. 

Quais são os sintomas da psoríase?

Os sinais visíveis e a gravidade da psoríase variam entre os pacientes. Em geral, manifesta-se por:

• Placas elevadas na pele, avermelhadas, com escamas grossas branco-prateadas.
• As áreas afetadas pela psoríase podem ser pequenas, como alguns flocos no couro cabeludo ou cotovelo, ou cobrir grande parte do corpo.
• Podem acometer também as dobras (axilas, virilhas, entre as nádegas) e genitais. 
• As lesões podem ser secas, rachadas, dolorosas, com sangramento, coceira ou queimação. 
• As lesões também podem ser pequenos círculos avermelhados, com descamação fina (psoríase gutata). 
• Unhas com superfície irregular ou com furinhos (parecendo um dedal).
• Manchas alaranjadas ou pequenos sangramentos em linha debaixo das unhas.
• Dedo em “salsicha” (dedo inchado, dolorido, vermelho).
• Articulações doloridas e inchadas.

Nem todas as pessoas sentirão todos esses sintomas. Alguns indivíduos apresentarão sinais diferentes se tiverem um tipo menos comum de psoríase.

Como identificar a psoríase?

A psoríase segue ciclos de sintomas, podendo causar sinais intensos por alguns dias ou semanas, seguidos por períodos de desaparecimento ou quase imperceptíveis.

Em algumas semanas, ou se agravada por gatilhos comuns, a condição pode se manifestar novamente, embora às vezes as alterações desapareçam completamente. Quando não há sinais ativos, chama-se “período de remissão”. No entanto, isso não significa que a psoríase não retornará. 

Como lidar com a psoríase no dia a dia?

Enfrentar a psoríase diariamente pode ser desafiador, mas estratégias específicas podem minimizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Confira algumas dicas importantes a seguir: 

1. Mantenha a pele hidratada

Use hidratantes regularmente, optando por produtos suaves e sem fragrâncias para evitar irritações.

2. Evite gatilhos

Identifique e evite os fatores desencadeantes, como estresse, excesso de álcool e alguns medicamentos. 

3. Cuide da sua pele durante o banho

Prefira banhos mornos, evite água quente, use sabonetes suaves e evite esfregar vigorosamente as áreas afetadas.

4. Gerencie o estresse

Pratique técnicas de relaxamento, como meditação, ioga ou exercícios de respiração, pois o estresse pode desencadear ou agravar os sintomas.

5. Converse com um profissional de saúde

Consulte um médico dermatologista especializado para receber orientações específicas sobre tratamentos e cuidados adequados para o seu caso. 

6. Busque apoio emocional

Participe de grupos de apoio ou converse com outras pessoas que vivenciam a psoríase para compartilhar experiências e obter suporte.

Agende hoje mesmo uma consulta com a Dra. Karina Okita e inicie seu caminho para uma gestão especializada da psoríase. Ela é especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), líder técnica no setor de Inovação do Hospital Israelita Albert Einstein e colaboradora do Ambulatório de Dermatite Atópica, Psoríase e Hidradenite Supurativa na Policlínica da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC).Leia também:

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